Lendo o portal "Pragmatismo político" percebi que havia uma pauta que realmente me despertou o interesse, trata-se de uma pesquisa sobre dados qualitativos e quantitativos da educação da pequena ilha de Fidel (Ou Raúl), dados que assombram pesquisadores ingleses e estadunidenses, afinal, cubanos mesmo com crises econômicas e constantes embargos econômicos do EUA e de seus aliados consegue fornecer educação de boa qualidade e fomentar pesquisas em áreas relevantes como na educação e medicina.
A matéria também trás números comparativos, e Cuba se coloca entre grandes potências educacionais, tais como: Alemanha, Finlândia e Suécia, e muito a frente de outro países latino-americanos, como o Chile, Argentina e é claro, o Brasil. De fato não me surpreendi com isso, a pequena ilha de Cuba, que possui pouco mais de 11 milhões de habitantes quase erradicou o analfabetismo, mesmo com restrições cibernéticas a pesquisa e o ensino são destacados.
A erradicação veio com a revolução de 1.959, e a ampliação do número de universidades, centros tecnológicos e escolas rurais foi evidente, e logicamente influencia diretamente nestes bons resultados obtidos por cubanos em exames educacionais internacionais.
Seguintes trechos foram retirados do link:
Clique! Sugiro que acompanhe a matéria na íntegra, além de observar os conflituosos comentários ao fim da página.
"O milagre é que Cuba investe em educação 12.9% do PIB, no bojo de um investimento social de 30%. O México, a duras penas, destina 5% para a educação com altos e baixos pronunciados. Islândia e os países nórdicos se aproximam de 8%. Em janeiro de 1959, Cuba tinha 3 universidades públicas com 15.000 alunos e mil professores, e hoje conta com 67 instituições de altos estudos com 261.000 matriculados e 77 mil professores; 35.000 bolsistas latino-americanos passaram por suas classes, além de um novo programa de municipalização da educação superior que já construiu mais de 300 sedes universitárias municipais. Na verdade, Cuba é toda uma grande escola."
"O estado é o responsável integral da educação, como na Finlândia e na França. Há uma grande valorização social da profissão docente em todos os seus níveis e os salários dos professores equivalem aos de outros profissionais como médicos e físicos. As Universidades Pedagógicas têm um alto grau de formação e de exigência. Nunca há mais de 18 crianças por sala e o tempo dedicado a cada criança pra elaborar e problematizar respostas individuais duplica o da região."
Para pôr lenha na fogueira também deixo aqui o seguinte vídeo, recorte de uma entrevista de Yoani Sánchez, blogueira e jornalista cubana, dada ao programa Roda Viva da TV Cultura, no vídeo ela discorda totalmente das características positivas citadas na matéria, porém fica ao seu critério aferir e conseguir mais informações e formar sua opinião.