14 curiosidades sobre o Sul de Santa Catarina
Um trabalho que começou em 1980 e levou oito anos para ser feito ainda pode ser visto em uma das ruas que contornam o Rio Tubarão, em Orleans. São 200 metros de área esculpida em quadros que reproduzem desde a criação do homem até profetas do Antigo Testamento. O responsável é o escultor José Fernandes, conhecido como Zé Diabo, que nasceu em Orleans em 1930. Ele foi pedreiro e pintor, principalmente de artes sacras. Apesar de estarem em um lugar agradável e bonito, os quadros precisam de restauração. Foto: Marco Favero / Agência RBS.
Em Nova Veneza, o sino e os alto-falantes instalados na igreja central mantêm o povo a par de tudo. As badaladas marcam as horas e dos alto-falantes saem variados anúncios. Há uma música para informativos fúnebres além de divulgação de objetos perdidos e outros assuntos de relevância para os moradores. Quando o equipamento estraga, a comunidade faz vaquinha para consertar. Foto: Marco Favero / Agência RBS
A devoção à Nossa Senhora do Caravaggio em Nova Veneza é marcante. Prova disso, é o santuário inaugurado em 1967, com cerca de 800 metros quadrados de espaço interno. A construção demonstra a fé e a devoção dos imigrantes italianos que chegaram à região no final do século 19. Na última semana de maio , desde 1951, milhares de fiéis fazem uma romaria até o santuário. É considerada a maior festa religiosa do Sul de SC. Foto: Marco Favero / Agência RBS
O Sul de SC é destaque na produção e também na exportação do mel. Cidades comoAraranguá e Içara são importantes na cadeia produtiva. Em Araranguá, a Prodapysganhou prêmio, em 2013, de melhor mel do mundo. Já em Içara, chamada de capital catarinense do mel, a Minamel foi pioneira na exportação do produto e hoje é uma das maiores fabricantes do país. Foto: Marco Favero / Agência RBS
Não é só a Basílica de São Pedro, no Vaticano, que tem a obra Pietà, deMichelangelo. Em Urussanga também há uma versão da escultura da Virgem Maria segurando o corpo de Jesus. A réplica feita em gesso foi doada pelo papa Paulo VI no centenário da cidade, em 1978. A escultura está na Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, no Centro. Foto: Marco Favero / Agência RBS
Ao chegar em Rio Maior, distrito de Urussanga, o visitante é transportado para 1878, início da colonização italiana no local. Um dos grandes patrimônios deixados pelos colonizadores é a Igreja de São Gervásio e Protásio (tombada como patrimônio histórico nacional), inaugurada em 1912. É a única construída com arenito em Santa Catarina e até hoje recebe cultos semanalmente. Na região boa parte da população fala o dialeto vêneto. A Associação dos Descendentes Friulanos de Urussanga fica em um prédio inaugurado em 1907. Foto: Marco Favero / Agência RBS
São Martinho impressiona pela beleza natural e inúmeras quedas-d’água. Algumas podem ser vistas da estrada, que intercala asfalto e chão batido. A cultura germânica é onipresente. Nos avisos dos banheiros, os tradicionais símbolos foram substituídos por Fritz e Frida no restaurante Salto do Rio Capivara, às margens de uma bela cachoeira. Foto: Marco Favero / Agência RBS
O distrito de Vargem do Cedro, em São Martinho, tem cerca de 500 habitantes, porém no final de semana recebe mais de 2 mil pessoas só para degustar almoço alemão e café colonial. Em um mês, circulam pelo Fluss Haus, que em português significa casa do rio, 15 mil visitantes. Além de mais de 100 pratos do café, o local tem área verde, esbanja cultura germânica (atendentes se vestem de Frida e Fritz) e preza pelo atendimento. Importante reservar, principalmente para os almoços que acontecem só em fins de semanas e feriados. Foto: Marco Favero / Agência RBS
Em Imaruí, cidade de pouco mais de 11 mil habitantes, o turismo religioso é marcado pela história de Albertina Berkenbrock, uma menina que com apenas 12 anos resistiu a um estupro e foi assassinada em 1931. Albertina nasceu na comunidade São Luís, no interior, que até hoje recebe visitas ao túmulo e à gruta da beata. Pela devoção à menina, beatificada em 2007, muitas moradoras da comunidade acabaram sendo batizadas como Albertina. Foto: Marco Favero / Agência RBS
Na subida do Santuário Beata Albertina, em Imaruí, onde está o túmulo de Albertina, uma placa, no mínimo curiosa, pede que os visitantes não arranquem as flores do caminho, pois custaram dinheiro. Na mesma igreja, nada de caixinhas de doações. Com a modernidade, quem quiser ajudar tem que levar um dos boletos impressos que estão disponíveis, acrescentar o valor que desejar e pagar em qualquer agência bancária. Foto: Marco Favero / Agência RBS
No bairro Magalhães, em Laguna, é comum as pessoas pararem para bater foto em frente ao bar mais famoso do local, o Necrotério Bar, de 1989. A proprietária Dulce Santos de Bem, 70 anos, explica que ao abrirem o bar ainda não tinha luz e acenderam diversas velas. Então um vizinho largou “isso aqui tá parecendo um necrotério” e o nome pegou. No famoso Carnaval de Laguna, alguns caixões são colocados em frente ao estabelecimento. Foto: Marco Favero / Agência RBS
Passar pelo centro histórico de Laguna é conhecer um pouco mais da história do Estado. A Casa de Anita, construída em 1711, foi transformada em relicário histórico. O espaço onde Anita Garibaldi se vestiu para casar pela primeira vez abriga uma urna com terra da sepultura dela no cemitério de Ravena, Itália. Há ainda o Museu Anita Garibaldi, prédio de 1735, onde foi proclamada a República Catarinense, em 1839. A partir de 1949, o casarão passou a ser um museu. Foto: Marco Favero / Agência RBS
Na saída de Laguna, na BR-101, um posto de combustíveis ostenta uma estátua de um camarão de cerca de cinco metros. A homenagem ao nome do estabelecimento e à pesca do crustáceo rende inúmeras fotos, garantem os funcionários. Há inclusive uma placa orientando a postagem nas redes com a hashtag #camaraosim. Foto: Marco Favero / Agência RBS
A praia de Ibiraquera, em Imbituba, é destino certo dos praticantes de stand-up paddle, kitesurfe e windsurfe. As condições dos ventos e das ondas a tornam um dos melhores lugares do Brasil para o treino dessas modalidades. Ao passar por lá vale a pena enfrentar o vento constante e forte para observar as manobras. Foto: Marco Favero / Agência RBS