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terça-feira, 10 de dezembro de 2019
domingo, 3 de novembro de 2019
ENEM 2019 - Confira seus acertos em Geografia
O ENEM 2019 teve sua primeira etapa realizada neste domingo, dia 03 de novembro, com uma prova de 90 questões, além de uma redação com um tema bastante interessante, relacionando o cotidiano dos cinemas a um processo de democratização.
Sobre as questões objetivas, 45 de linguagens e outras 45 de humanas, tivemos 21 delas sendo diretamente ligadas à Geografia.
Confira aqui o gabarito das questões que envolveram diretamente Geografia no ENEM 2019!
Prova: Branca.
sexta-feira, 1 de novembro de 2019
Nelson Mandela - Um herói sul-africano
Nelson Rolihlahla Mandela (1918-2013) foi um advogado,
ativista político e presidente da África do Sul de 1994 a 1999.
Mandela foi um dos líderes do
movimento contra o regime do apartheid no país e ficou 27 anos
na prisão por consequência de sua luta política.
Nelson Rolihlahla Mandela nasceu na
vila de Mvezo, no dia 18 de julho de 1918, numa família de aristocratas.
Recebeu o nome Rolihlahla dos seus pais e na escola, o nome de “Nelson”, segundo o costume de receber um nome inglês dos professores, pois os britânicos não conseguiam pronunciar os nomes africanos.
Em 1927, com a morte de seu pai,
Henry Mgadla, Nelson Mandela, antes de completar 10 anos, foi morar com seu tio
e, assim, teve acesso a uma ampla educação formal.
Estudou na escola preparatória
“Clarkebury Boarding Institute”, escola de negros da elite, e no “Colégio
Healdtown”, um internato.
Em 1939, com 21 anos, ingressa na
“Universidade Fort Hare”, a primeira Universidade da África do Sul, fundada em
1916.
Naquela época, a África
do Sul estava governada pelos “afrikaners”, descendentes dos colonizadores
ingleses que continuavam a manter sua posição privilegiada.
A população negra era marginalizada
através de leis que regulavam os espaços públicos com praias específicas para
brancos e negros até a utilização de banheiros e bebedouros. Também proibiam o
casamento inter-racial.
Luta contra o
Apartheid
Envolvido em movimentos estudantis e
protestos dentro da Universidade, Mandela resolve deixar a faculdade, antes de
terminar o curso, e vai para Joanesburgo, capital da África do Sul.
Foi nesse momento, diante dos
problemas enfrentados na cidade grande e ainda do abismo existente entre negros
e brancos, que Mandela resolve voltar a estudar e lutar contra o racismo em seu
país.
Em meados da década de 40, graduou-se
em Artes na “Universidade da África do Sul” e Direito na “Universidade de
Witwatersrand”.
Nesse contexto, Mandela começa a
frequentar as reuniões da CNA (Congresso Nacional Africano), movimento contra o
Apartheid. Em 1944, junto com Walter Sisulo e Oliver Tambo fundam a “Liga
Juvenil do CNA”. Nesse mesmo ano, casa-se com Evelyn Mase, com quem teve 4
filhos. A união, entretanto, durou 12 anos.
Em 1960, ocorre o “Massacre de
Sharpeville”, quando a polícia reprime negros que protestavam pacificamente
contra o regime e foram mortos pela polícia. A ação deixou 69 negros mortos e
mais de cem feridos.
Este fato foi decisivo para que
Mandela se envolvesse ainda mais na militância política. Torna-se o comandante
do braço armado da CNA, contudo, em 1962 foi condenado e preso permanecendo até
1990, por 27 anos.
Prisão
A prisão de Nelson Mandela provou uma
onde de indignação em todo mundo. Vários protestos foram organizados em
Londres, Paris e Estados Unidos exigindo a libertação do líder.
Mesmo encarcerado em terríveis
condições que incluíam trabalhos forçados e isolamento, Mandela não deixou de
escrever e militar.
Sua segunda esposa, Winnie
Madikizela, continuou a luta contra o segregacionismo ao mesmo tempo em que
pedia a libertação do marido.
Mandela proclama que deve trilhar o
“Caminho das provas” se quiser alcançar o seu objetivo de criar uma África do Sul
para negros e brancos.
Os presidentes sul-africanos, no
entanto, recusaram constantemente libertá-lo. Somente em 1984 houve uma oferta.
Mandela poderia sair da prisão, sob condição que se afastasse da política. Ele
recusou a proposta e ficaria preso mais seis anos.
No dia 11 de fevereiro de 1990, o
presidente da África do Sul, Frederik de Klerk, liberta Nelson Mandela e
ademais, retira da ilegalidade o CNA. Assim, acabaria oficialmente com a lei do
apartheid.
Três anos depois, ambos foram
agraciados com o prêmio Nobel da Paz por sua luta pelos direitos civis e
humanos no país. Mandela ainda ganharia o título de "Pai da Pátria"
da moderna nação sul-africana.
Destarte, Mandela foi eleito
presidente do país em 1994 e governou até 1999.
Ao sair da prisão, Mandela fez um
discurso chamando o país à reconciliação:
“Eu lutei contra a dominação
branca, e lutei contra a dominação negra. Eu tenho prezado pelo ideal de uma
sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas possam viver juntas em
harmonia e com iguais oportunidades. É um ideal pelo qual eu espero viver e que
eu espero alcançar. Mas, caso seja necessário, é um ideal pelo qual eu estou
pronto para morrer.”
Faleceu dia 5 de dezembro de 2013, em
Houghton, Joanesburgo, África do Sul, com 95 anos.
Frases
·
“A educação é a mais poderosa arma pela qual se pode mudar o mundo.”
·
“Seja qual for o Deus, eu sou mestre do meu destino e capitão da
minha alma.”
·
“Eu odeio o racismo, pois o considero uma coisa selvagem, venha ele
de um negro ou de um branco.”
·
“Democracia com fome, sem educação e saúde para a maioria, é uma
concha vazia.”
·
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua
origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e,
se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”
·
“Se você falar com um homem numa linguagem que ele compreende, isso
entra na cabeça dele. Se você falar com ele em sua própria linguagem, você
atinge seu coração.”
·
“A educação é o grande motor do desenvolvimento pessoal. É através
dela que a filha de um camponês pode se tornar uma médica, que o filho de um
mineiro pode se tornar o diretor da mina, que uma criança de peões de fazenda
pode se tornar o presidente de um país.”
Curiosidades
Em 2010, a ONU (Organização das
Nações Unidas) define o “Dia Internacional de Nelson Mandela” (Mandela Day),
comemorado dia 18 de julho, data de seu nascimento.
Diversos livros, filmes e
documentários foram inspirados na trajetória de Nelson Mandela, dos quais se
destacam:
· Os livros de memórias: “Conversas que tive comigo” (2010) e “Longa
caminhada até a liberdade” (2012);
· Os filmes: “Discursos de Nelson Mandela” (1995), “Mandela, luta pela
liberdade” (2007), “Invictus” (2009), “Mandela: longo caminho para a liberdade”
(1994);
· Os documentários: “Nunca perca a esperança” (1984), “Viva Mandela”
(1990), “Contagem regressiva para a liberdade: dez dias que mudou a África do
Sul” (1994), “Mandela: Filho da África, pai de uma nação” (1996) e “Nelson
Mandela: um homem justo” (2000).
quarta-feira, 30 de outubro de 2019
O desastre de Chernobyl
Link da postagem original: https://www.nationalgeographicbrasil.com/2019/06/o-que-aconteceu-desastre-chernobyl-uniao-sovietica-ucrania-energia-nuclear
Em 25 e 26 de abril de 1986, o reator de uma usina nuclear explodiu e pegou fogo na região que atualmente é o norte da Ucrânia desencadeando o pior acidente nuclear da história. Envolto em mistério, o desastre foi um divisor de águas tanto na Guerra Fria quanto na história da energia nuclear. Mais de 30 anos depois, cientistas estimam que a área ao redor da antiga usina continuará inabitável por até 20 mil anos.
Em 25 e 26 de abril de 1986, o reator de uma usina nuclear explodiu e pegou fogo na região que atualmente é o norte da Ucrânia desencadeando o pior acidente nuclear da história. Envolto em mistério, o desastre foi um divisor de águas tanto na Guerra Fria quanto na história da energia nuclear. Mais de 30 anos depois, cientistas estimam que a área ao redor da antiga usina continuará inabitável por até 20 mil anos.
O
desastre ocorreu próximo à cidade de Chernobyl, na antiga União
Soviética, que investiu
intensamente em
energia nuclear após a Segunda Guerra Mundial. A partir de 1977, os
cientistas soviéticos instalaram quatro reatores
nucleares RBMK (reatores
canalizados de alta potência) na usina de energia, localizada logo
ao sul da atual fronteira entre a Ucrânia e a Bielorrússia.
Em
25 de abril de 1986, uma manutenção de rotina estava agendada para
acontecer no quarto reator da Central Nuclear de V.I. Lenin. Os
engenheiros planejavam aproveitar a ocasião para testar se o reator
ainda poderia ser resfriado casose a usina ficasse sem energia.
Durante o teste, entretanto, os operadores infringiram
protocolos de segurança e o reator ficou
sobrecarregado. Apesar das tentativas para desligar totalmente o
reator, outra sobrecarga provocou uma reação em cadeia de explosões
em seu interior. Por fim, o núcleo do reator ficou exposto, lançando
material radiativo para a atmosfera.
Após
esforços infrutíferos dos bombeiros para apagar as inúmeras chamas
na usina, helicópteros despejaram areia e outros materiais em uma
tentativa de abafar o fogo e conter a contaminação. Apesar da morte
de duas pessoas nas explosões, da internação hospitalar de
operários e bombeiros e do perigo da deposição de partículas
radiativas e do incêndio, ninguém nas imediações (inclusive na
cidade vizinha de Pripyat,
construída na década de 1970 para servir de moradia para os
operários da usina) foi evacuado nas primeiras 36 horas após o
início do desastre.
A
divulgação de um acidente nuclear era considerada um
risco político expressivo, mas, a essa altura, era tarde demais: a
fusão do núcleo do reator já tinha espalhado radiação até a
Suécia, onde oficiais de outra usina nuclear começaram a questionar
o que estava acontecendo na União Soviética. Depois de inicialmente
negar ter havido qualquer acidente, os soviéticos finalmente fizeram
um breve anúncio em 28 de abril.
Logo
o mundo percebeu que estava diante de um evento histórico. Até 30%
das 190 toneladas métricas de urânio de Chernobyl foram emitidas na
atmosfera e a União Soviética acabou evacuando 335
mil pessoas, definindo uma a “zona de exclusão” com um raio
aproximado de 30 km do reator.
Ao
menos 28 pessoas morreram de imediato em decorrência do acidente e
mais de 100 ficaram feridas. O Comitê Científico das Nações
Unidas sobre os Efeitos da Radiação Atômica informou que mais de 6
mil crianças e adolescentes desenvolveram
câncer de
tireoide após a exposição à radiação do acidente, embora
alguns especialistas tenham
refutado essa alegação.
Pesquisadores
internacionais previram que,
no fim, aproximadamente 4 mil pessoas expostas a elevados níveis de
radiação poderiam desenvolver câncer como resultado da radiação,
ao passo que aproximadamente 5 mil pessoas expostas a baixos níveis
de radiação poderiam ter destino semelhante. Ainda assim, as
consequências totais do acidente, incluindo seus impactos sobre a
saúde mental e até sobre gerações futuras, ainda são muito
discutidas e estão sendo estudadas.
O
que resta do reator agora está encerrado em uma enorme estrutura de
contenção de aço implantada no fim de 2016. As tentativas de
contenção e monitoramento persistem e espera-se que as operações
de descontaminação perdurem até pelo menos 2065.
Impactos a longo prazo
O
impacto do desastre na floresta e fauna silvestre adjacentes também
permanece sendo um campo de intensas pesquisas. Imediatamente após o
acidente, uma área aproximada de dez quilômetros quadrados ficou
conhecida como a “Floresta Vermelha” porque muitas árvores
ficaram marrom-avermelhadas e morreram após absorver os altos níveis
de radiação.
Hoje,
a zona de exclusão é assustadoramente silenciosa, embora cheia de
vida. Embora muitas árvores tenham crescido de volta, os cientistas
encontraram evidência de elevados níveis de cataratas e albinismo e
baixas taxas de bactérias benéficas entre as espécies de animais
silvestres na região nos
últimos anos.
Ainda assim, devido à exclusão da atividade do homem ao redor da
usina de energia fechada, aumentaram as
populações de alguns animais silvestres, como linces e alces. Em
2015, os cientistas
estimaram que
havia sete vezes mais lobos na zona de exclusão que em reservas
comparáveis vizinhas, graças à ausência do homem.
O
desastre de Chernobyl teve outra repercussão: seu preço econômico
e político apressou
o fim da
União Soviética e estimulou o
movimento global contra o uso da energia nuclear. Estima-se que o
desastre tenha custado cerca de US$
235 bilhões em danos.
A atual Bielorrússia, que teve 23%
do território contaminado
pelo acidente, perdeu cerca de um quinto de sua terra cultivável. No
auge das operações de resposta ao desastre, em 1991, a Bielorrússia
gastou 22%
de seu orçamento total com
Chernobyl.
Hoje,
Chernobyl atrai
turistas intrigados com sua história e seus
riscos. Mas, embora Chernobyl seja o possível símbolo do fim da
energia nuclear, a Rússia nunca abandonou seu legado – ou sua
tecnologia. Em 2019, ainda existem 11
reatores RBMK em operação na Rússia.
domingo, 27 de outubro de 2019
O Renascimento - Características gerais
Textos de apoio:
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/renascimento.htm
https://www.todamateria.com.br/renascimento-caracteristicas-e-contexto-historico/
https://www.infoescola.com/movimentos-culturais/renascimento/
https://www.educamaisbrasil.com.br/
Características do Renascimento
Leonardo da Vinci foi um dos maiores expoentes do Renascimento
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/renascimento.htm
https://www.todamateria.com.br/renascimento-caracteristicas-e-contexto-historico/
https://www.infoescola.com/movimentos-culturais/renascimento/
https://www.educamaisbrasil.com.br/
Características do Renascimento
A razão, de acordo com o pensamento da Renascença, era uma manifestação do espírito humano que colocava o indivíduo mais próximo de Deus. Ao exercer sua capacidade de questionar o mundo, o homem simplesmente dava vazão a um dom concedido por Deus (neoplatonismo). Outro aspecto fundamental das obras renascentistas era o privilégio dado às ações humanas, ou humanismo. Tal característica representava-se na reprodução de situações do cotidiano e na rigorosa reprodução dos traços e formas humanas (naturalismo). Esse aspecto humanista inspirava-se em outro ponto-chave do Renascimento: o elogio às concepções artísticas da Antiguidade Clássica ou Classicismo.
Relação com a burguesia e o individualismo
Relação com a burguesia e o individualismo
Essa valorização das ações humanas abriu um diálogo com a burguesia, que floresceu desde a Baixa Idade Média. Suas ações pelo mundo, a circulação por diferentes espaços e seu ímpeto individualista ganharam atenção dos homens que viveram todo esse processo de transformação privilegiado pelo Renascimento. Ainda é interessante ressaltar que muitos burgueses, ao entusiasmarem-se com as temáticas do Renascimento, financiavam muitos artistas e cientistas surgidos entre os séculos XIV e XVI. Além disso, podemos ainda destacar a busca por prazeres (hedonismo) como outro aspecto fundamental que colocava o individualismo da modernidade em voga.
As cidades italianas e o mecenato
As cidades italianas e o mecenato
A aproximação do Renascimento com a burguesia foi claramente percebida no interior das grandes cidades comerciais italianas do período. Gênova, Veneza, Milão, Florença e Roma eram grandes centros de comércio, onde a intensa circulação de riquezas e ideias promoveu a ascensão de uma notória classe artística italiana. Até mesmo algumas famílias comerciantes da época, como os Médici e os Sforza, realizaram o mecenato, ou seja, o patrocínio às obras e estudos renascentistas. A profissionalização desses renascentistas foi responsável por um conjunto extenso de obras que acabou dividindo o movimento em três períodos: o Trecento, o Quatrocento e Cinquecento. Cada período abrangia respectivamente uma parte do período que vai do século XIV ao XVI.
Períodos do Renascimento
Períodos do Renascimento
Durante o Trecento, podemos destacar o legado literário de Petrarca (“De África” e “Odes a Laura”) e Dante Alighieri (“Divina Comédia”), bem como as pinturas de Giotto di Bondoni (“O beijo de Judas”, “Juízo Final”, “A lamentação” e “Lamento ante Cristo Morto”). Já no Quatrocento, com representantes dentro e fora da Itália, o Renascimento contou com a obra artística do italiano Leonardo da Vinci (Mona Lisa) e as críticas ácidas do escritor holandês Erasmo de Roterdã (Elogio à Loucura).
Leonardo da Vinci foi um dos maiores expoentes do Renascimento
Na fase final do Renascimento, o Cinquecento ganhou grandes proporções, dominando várias regiões do continente europeu. Em Portugal, podemos destacar a literatura de Gil Vicente (Auto da Barca do Inferno) e Luís de Camões (Os Lusíadas). Na Alemanha, os quadros de Albrercht Dürer (“Adão e Eva” e “Melancolia”) e Hans Holbein (“Cristo morto” e “A virgem do burgomestre Meyer”). A literatura francesa teve como seu grande representante François Rabelais (“Gargântua e Pantagruel”). No campo científico, devemos destacar o rebuliço da teoria heliocêntrica defendida pelos estudiosos Nicolau Copérnico, Galileu Galilei e Giordano Bruno. Tal concepção abalou o monopólio dos saberes, até então controlados pela Igreja.
Impacto do Renascimento
Impacto do Renascimento
Ao abrir o mundo à intervenção do homem, o Renascimento sugeriu uma mudança da posição a ser ocupada pelo homem no mundo. Ao longo dos séculos posteriores ao Renascimento, os valores por ele empreendidos vigoraram ainda por diversos campos da arte, da cultura e da ciência. Graças a essa preocupação em revelar o mundo, o Renascimento suscitou valores e questões que se fizeram presentes em outros movimentos concebidos ao longo da história ocidental.
A cultura renascentista teve quatro características marcantes, a saber:
- Racionalismo - os renascentistas estavam convictos de que a razão era o único caminho para se chegar ao conhecimento, e que tudo podia ser explicado pela razão e pela ciência.
- Experimentalismo - para eles, todo conhecimento deveria ser demonstrado através da experiência científica.
- Individualismo - nasceu da necessidade do homem conhecer a si próprio, buscando afirmar a sua própria personalidade, mostrar seus talentos, atingir a fama e satisfazer suas ambições, através da concepção de que o direito individual estava acima do direito coletivo.
- Antropocentrismo - colocando o homem como a suprema criação de Deus e como centro do universo.
O Humanismo Renascentista
O humanismo foi um movimento de glorificação do homem e da natureza humana, que surgiu na Itália em meados do século XIV.
O homem, a obra mais perfeita do Criador, era capaz de compreender, modificar e até dominar a natureza. O pensamento humanista provocou uma reforma no ensino das universidades, com a introdução de disciplinas como poesia, história e filosofia.
Os humanistas buscavam interpretar o cristianismo, utilizando escritos de autores da Antiguidade, como Platão.
O estudo dos textos antigos despertou o gosto pela pesquisa histórica e pelo conhecimento das línguas clássicas como o latim e o grego.
A partir do século XIV, ao mesmo tempo que os renascentistas se dedicavam ao estudo das línguas clássicas, diferentes dialetos davam origem às línguas nacionais.
Gestado nessa época, o humanismo se tornou referência para muitos pensadores nos séculos seguintes, inclusive para os filósofos iluministas do século XVIII.
Renascimento Literário
O Renascimento deu origem a grandes gênios da literatura, entre eles:
- Dante Alighieri: escritor italiano autor do grande poema "Divina Comédia".
- Maquiavel: autor de "O Príncipe", obra precursora da ciência política onde o autor dá conselhos aos governadores da época.
- Shakespeare: considerado um dos maiores dramaturgos de todos os tempos. Abordou em sua obra os conflitos humanos nas mais diversas dimensões: pessoais, sociais, políticas. Escreveu comédias e tragédias, como "Romeu e Julieta", "Macbeth", "A Megera Domada", "Otelo" e várias outras.
- Miguel de Cervantes: autor espanhol da obra "Dom Quixote", uma crítica contundente da cavalaria medieval.
- Luís de Camões: teve destaque na literatura renascentista em Portugal, sendo autor do grande poema épico "Os Lusíadas".
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