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A população brasileira passou por intensas transformações nas últimas décadas, inclusive oscilando muito em termos de crescimento, com seu ápice entre 1940 e 1960. Atualmente as taxas de crescimento mostram-se estáveis, com uma população cada vez mais velha, com aumento exponencial da expectativa de vida, devido as melhores condições sanitárias e acesso à saúde.
Em razão do constante aumento
populacional ocorrido no Brasil, principalmente a partir da década de 1960,
intensificando-se nas últimas décadas, o país ocupa hoje a quinta posição dos
países mais populosos do planeta, ficando atrás apenas da China, Índia, Estados
Unidos e Indonésia. De acordo com dados do Censo Demográfico de 2010, realizado
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a
população brasileira atingiu a marca de 190.755.799 habitantes.
O crescimento populacional de um determinado território ocorre através de dois fatores: a migração e o crescimento vegetativo, esse último é a relação entre as taxas de natalidade e as de mortalidade. Quando a taxa de natalidade é maior que a de mortalidade, tem-se um crescimento vegetativo positivo; caso contrário, o crescimento é negativo; e quando as duas taxas são equivalentes, o crescimento vegetativo é nulo.
No Brasil, o crescimento vegetativo é o principal responsável pelo aumento populacional, já que os fluxos migratórios ocorreram de forma mais intensa entre 1800 e 1950. Nesse período, a população brasileira totalizava 51.944,397 habitantes, bem longe dos atuais 190.755.799.
Tabela obtida a partir de informações do IBGE.
Nos últimos 50 anos houve uma explosão
demográfica no território brasileiro, o país teve um aumento de aproximadamente
130 milhões de pessoas. No curto período de 1991 a 2005, a população brasileira
teve um crescimento próximo a 38 milhões de indivíduos. No entanto,
acompanhando uma tendência mundial, o crescimento demográfico brasileiro vem
sofrendo reduções nos últimos anos. A população continuará aumentando, porém as
porcentagens de crescimento estão despencando.
A urbanização, a queda da fecundidade da mulher, o planejamento familiar, a utilização de métodos de prevenção à gravidez, a mudança ideológica da população são todos fatores que contribuem para a redução do crescimento populacional.
Nos anos de 1960, as mulheres brasileiras tinham uma média de 6,3
filhos, atualmente essa média é de 2,3 filhos, que está abaixo da média
mundial, que é de 2,6.
Conforme estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), em 2050, a população brasileira será de
aproximadamente 259,8 milhões de pessoas, nesse mesmo ano a taxa de crescimento
vegetativo será de 0,24, bem diferente da década de 1950, que apresentou taxa
de crescimento vegetativo positivo de 2,40%.
Apesar dessa queda brusca no crescimento vegetativo, a população
brasileira não irá reduzir rapidamente, pois a expectativa de vida está
aumentando, em virtude do desenvolvimento de novas tecnologias medicinais, além
de cuidados e preocupação com a saúde, o que não ocorria com tanta frequência
nas décadas anteriores. Ocorrerá, sim, o envelhecimento da população.
Sobre o povoamento no território brasileiro:
Em consequência
dos processos de povoamento e sua relação com as atividades econômicas
predominantes no decorrer da história do país, temos uma distribuição da
população bastante irregular. A densidade demográfica do Brasil varia
muito de uma região para a outra e de um estado para o outro.
A quantidade de
habitantes por quilômetro quadrado (hab/km²) nos estados da Região Norte é
inferior a 6 indivíduos, enquanto nos estados mais industrializados e
urbanizados como os da Região Sudeste encontramos densidades
demográficas superiores a 360 habitantes por quilômetro quadrado. É o caso do
estado do Rio de Janeiro que possui população relativa de 365,23 hab/km² de
acordo com dados do Censo 2010.
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