Os movimentos tectônicos são fundamentais para compreendermos o
funcionamento da dinâmica interna de nosso planeta, sendo assim, nesta postagem
deixo algumas informações compiladas e devidamente revisadas!
Curte e compreenda de maneira concisa como cada um destes movimentos se
caracterizam, bem como seus locais de maior incidência!
De acordo com a Teoria da Tectônica de Placas, a crosta terrestre – a
camada superficial sólida da Terra composta por rochas e minerais – não é
contínua, mas sim “quebrada” ou fragmentada em várias partes ou “pedaços”.
Essas partes são conhecidas como placas tectônicas e movimentam-se em razão da
força interna exercida pelo magma presente no manto terrestre.
Para entender a movimentação das placas tectônicas, é preciso descobrir,
primeiramente, porque isso acontece. O principal fator responsável, como já
dissemos, é o magma, que não se movimenta aleatoriamente, mas se organiza em
ciclos, os quais chamamos de células de convecção. A partir daí, o
magma vai então conduzindo a movimentação dessas placas, fazendo com que o
relevo seja alterado das mais diversas formas.
O principal e mais conhecido efeito das placas tectônicas sobre a
superfície é a ocorrência dos terremotos. Eles manifestam-se, quase sempre, nas
áreas de contato e acontecem em razão da reacomodação súbita de alguns pontos
nessas áreas. Além disso, as zonas de encontro entre duas placas são locais
altamente instáveis geologicamente e onde também surgem os vulcões e as cadeias
montanhosas. Observe o esquema a seguir:
É possível observar que a placa oceânica, mais pesada, afunda após o
choque, fenômeno que chamamos de subducção, e a placa mais leve
ascende e, parte dela, “enruga”, formando as montanhas, em um processo
denominado por obducção. Nas áreas de subducção, comumente se
formam os pontos mais profundos da Terra, como as fossas oceânicas, enquanto nas áreas de obducção formam-se os
pontos de maior altitude do planeta.
Portanto, as regiões do planeta que se localizam nos pontos de encontro entre placas tectônicas costumam sofrer com mais frequência e intensidade a ação dos terremotos, além de registrarem a presença de vulcões e montanhas com elevada altitude. Já nos países posicionados no interior de uma placa, como é o caso do Brasil – que está situado na Placa Sul-americana –, costumam sofrer menos esse tipo de problema e apresentam um relevo geologicamente antigo.
A Cordilheira dos Andes, por exemplo, encontra-se na zona de encontro
entre as placas Sul-Americana e de Nazca, havendo também muitas ocorrências de
vulcões e terremotos em todo a faixa oeste da América do Sul. Já a Cordilheira
do Himalaia, onde está o ponto mais alto da Terra, o Everest, encontra-se na
área de encontro entre as placas Indo-Australiana e Euro-Asiática.
Tipos de movimentos das placas tectônicas
Há três principais tipos de movimentos das placas tectônicas,
considerando a direção do deslocamento de uma placa em relação à outra: o
convergente, o divergente e o subsidente ou transformante.
Movimento convergente: As placas com movimento convergente
são aquelas que se chocam diretamente entre si, indo uma contra a outra. É esse
o caso do exemplo no esquema anterior, onde se formam as maiores cadeias de
montanha.
Movimento divergente: Ocorre quando as placas afastam-se uma da outra.
Esse afastamento pode provocar a emergência do magma que se solidifica e forma
algumas ilhas vulcânicas em áreas oceânicas.
Movimento transformante: É quando as placas se deslocam
unilateralmente, havendo, ainda sim, o atrito entre elas, com a ocorrência de
terremotos e a formação de alguns falhamentos, a exemplo da Falha de San
Andreas, no oeste dos Estados Unidos.
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