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domingo, 22 de novembro de 2020

Aspectos físicos das regiões Norte e Nordeste – Material de leitura

 

Aspectos físicos das regiões Norte e Nordeste – Material de leitura

 

Fonte confiáveis para elaborar o texto:

www.webgeo.net

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/caracteristicas-naturais-nordeste.htm

https://brasilescola.uol.com.br/brasil/regiao-norte.htm

 

Introdução aos aspectos físicos das regiões Norte e Nordeste– 7º ano - Não há necessidade de devolver, cole em seu caderno e use para estudar!

Objetivo central: Compreender os aspectos físicos das regiões Norte e Nordeste

 

Regiões Norte e Nordeste – Aspectos físicos gerais

 


Região Norte e aspectos gerais

 

região Norte é bastante conhecida por dois aspectos principais: é a maior região do Brasil em termos de extensão territorial e é a que concentra a maior biodiversidade graças à existência da Floresta Amazônica. Mais da metade dessa floresta está localizada no território brasileiro.

Devido à presença da floresta, é na região Norte que percebemos a grande influência que a paisagem natural possui sobre as ocupações humanas no espaço geográfico. A existência de comunidades ribeirinhas e o uso com frequência de rios para o transporte de pessoas e/ou cargas podem exemplificar essa influência.

Mapa da região Norte.

 

Breve histórico da região Norte

 

história do Brasil mostra-nos que, no início da colonização portuguesa, as ocupações humanas estavam concentradas nas faixas litorâneas. Por conto disso, somente no século XVII é que a região Norte começou a ser ocupada pelos colonizadores, por meio de incentivos do governo português, com a instalação de um forte militar na foz do Rio Amazonas. Essa ocupação deu origem à cidade de Belém, no Pará.

No século XVIII, houve dois tipos de ocupações: as religiosas, para catequização dos nativos, e as militares, para defender o território nacional.

Já nos séculos XIX e XX, novas moradias começaram a surgir por motivos econômicos e sociais, devido à exploração da borracha, no interior da Amazônia, e com a imigração japonesa, concentrada no estado do Pará.

exploração da borracha no século XIX foi fundamental para o povoamento da região Norte, pois, com a Segunda Revolução Industrial e o processo de vulcanização, tal matéria prima tornou-se essencial na economia brasileira, tornando-se o segundo produto mais exportado do país no fim do século XIX e início do XX, atrás apenas do café.

A extração do látex foi um dos fatores que desencadeou o povoamento da região Norte.

A borracha enriqueceu um pequeno grupo de pessoas que se concentrava na cidade de Manaus, porém a extração do látex nas seringueiras para a confecção da borracha atraiu muita gente, principalmente nordestinos que iam para a Amazônia devido à seca e em busca de melhor qualidade de vida. Desse modo, podemos dizer que grande parte da região Norte é fruto de imigrantes que buscavam enriquecimento rápido com as riquezas da Floresta Amazônica.

 

Clima da região Norte

 

O Norte do país é a única região brasileira cortada pela Linha do Equador. Com isso, grande parte do clima dessa região é o equatorial, além de ser encontrado o clima tropical continental.

clima equatorial é presente em todos os estados, exceto em algumas áreas do Tocantins, Pará e Roraima. Bastante quente e chuvoso, esse clima permite-nos dizer que não há inverno como nas outras regiões do Brasil. Já o clima tropical continental, encontrado nos trechos em que o equatorial não alcança, tem duas características bem definidas: um inverno seco e um verão chuvoso.

A localização da região Norte permite-nos dizer que o clima nessa localidade é bem homogêneo, não sofrendo muitas variações. A média termal está entre 25 ºC e 27 ºC.

Três fatores tornam a região Norte a mais chuvosa do país: sua proximidade com a Linha do Equador, a grande e densa Floresta Amazônica e os vários rios de grande extensão (caudalosos) que ali estão. Assim, devido à alta temperatura e à floresta, a evaporação é mais intensa, formando nuvens durante o dia que geram chuvas no fim da tarde, o que chamamos de chuvas de convecção. Dessa forma, os estados com maior concentração de pluviosidade são o Amazonas e o Pará.

A densidade da floresta somada às altas temperaturas e aos grandes rios tornam a região Norte a mais chuvosa do país.

Contudo, há um período do ano em que ocorre o fenômeno friagem. Durante o inverno, entre maio e junho, frentes frias oriundas do Sul e do Sudeste do Brasil penetram no sudoeste da região Norte, baixando as temperaturas para até 14 ºC. Esse fenômeno costuma durar, no máximo, uma semana.

 

Relevo da região Norte

 

Em relação ao relevo, grande parte da região Norte apresenta baixas altitudes, excetuando as áreas de fronteira com as Guianas e a Venezuela. Nessa área, há a incidência de planaltos que chegam até 3000 m de altitude, como o Pico da Neblina, ponto mais alto do país localizado na fronteira com a Venezuela, no estado do Amazonas.

Há também a presença de depressões, superfícies mais baixas em relação às áreas vizinhas. Esse tipo de relevo predomina na região Norte. Dentre as depressões nomeadas pelos geólogos, podemos citar a depressão norte-amazônica e a depressão sul-amazônica. A altitude dessas depressões não ultrapassa 300 m.

No leito do rio Amazonas, encontramos a sua planície, que acompanha todo o rio e alguns de seus afluentes. Planícies são áreas geralmente planas e de baixa altitude.

 

Hidrografia da região Norte

 

A hidrografia da região Norte abrange duas bacias hidrográficas do Brasil: a bacia hidrográfica amazônica e a bacia hidrográfica Tocantins-Araguaia.

A primeira corresponde a 45% do território brasileiro e banha os seguintes estados: Amazonas, Acre, Amapá, Pará, Rondônia e Roraima e o estado do Mato Grosso, no Centro-Oeste.

O rio da dá nome à bacia, o rio Amazonas é o maior da região e do mundo em volume de água, o que mostra sua grande importância para todos que estão ao seu redor. Esse rio nasce nas montanhas do Peru e deságua no Pará, atingindo o oceano Atlântico.

Quando entra em território brasileiro, o rio Amazonas recebe o nome de rio Solimões. Quando ele se encontra com o rio Negro, forma uma paisagem magnífica devido ao contraste das águas. Após esse encontro, volta a ser chamado de Amazonas.

Devido ao seu tamanho, o rio Amazonas possui muitos afluentes, alguns com mais de 1000 km, como o rio Madeira, o rio Juruá e o rio Tapajós, além do rio Negro e o rio Jari.

Durante a cheia do rio Amazonas e a maré alta do oceano Atlântico, há o fenômeno conhecido como pororoca, resultante do encontro dessas águas nesses períodos. Esse fenômeno atrai turistas de todos os cantos do país, pois é típico daquela região.

Já a bacia Tocantins-Araguaia banha dois estados na região Norte: Tocantins e Pará. É a segunda maior bacia hidrográfica do país e possui o sentido sul–norte. Assim, os rios que dão nome a essa bacia, rio Tocantins e rio Araguaia, nascem no Centro-Oeste, cruzam os estados do Tocantins e Pará até desaguarem no oceano Atlântico.

 

Vegetação da região Norte

 

O destaque da região Norte nesse aspecto é a Floresta Amazônica. A intensidade de chuvas na região permite uma grande biodiversidade, com vegetação densa e sempre verde. É a maior floresta do mundo de regiões quentes, concentrando a maior biodiversidade terrestre do planeta.

Podemos citar algumas características dessa floresta:

 

·      Variadas plantas;

·      Espécies adaptadas ao clima úmido (higrófila);

·      Árvores com folhas latifoliadas, isto é, grandes e largas;

·      Tamanhos variados das árvores, que podem atingir mais de 30 m de altura;

·      Árvores muito próximas, o que garante uma vegetação fechada;

·      Riqueza de matéria-prima, como madeira, piaçava e plantas medicinais.

 

Essa riqueza natural gera especulações das grandes indústrias. O desmatamento na floresta é um dos maiores do mundo, gerando grande preocupação entre os estudiosos. Isso porque o solo da região é frágil e pouco fértil. A grande biodiversidade da floresta ocorre devido ao material orgânico depositado no solo, como folhas e restos de frutas, e à alta pluviosidade. A menor alteração nesse bioma pode levar a um erro irreparável.

 

Características naturais do nordeste

 

A Região Nordeste do Brasil apresenta diversas configurações quanto aos aspectos naturais dos principais elementos da natureza tais como relevo, vegetação, clima, hidrografia, devido a essas variações essa região foi regionalizada ou dividida em sub-regiões, são elas zona da mata, meio-norte, agreste e sertão. A Zona da Mata está situada a leste da Região Nordeste, nesses locais ocorre a predominância do clima tropical que possui características de apresentar temperaturas elevadas e altos índices pluviométricos.

Meio-Norte corresponde a uma parcela da Região Nordeste que corresponde a uma área de transição climática e vegetativa, pois está entre o clima equatorial e semiárido e entre a caatinga e as outras vegetações, como Cerrado, Mata de cocais e floresta Amazônica. O agreste ocorre entre a zona da mata e o sertão, apresenta características que oscila entre a floresta tropical, caatinga e vegetação da região sertaneja.

O Sertão compreende as áreas localizadas no interior da região onde ocorre a predominância do clima tropical semi-árido, as temperaturas são elevadas com duas estações bem definidas (uma seca e uma chuvosa), no entanto, a estação chuvosa se apresenta somente em três meses e longos períodos de estiagem, dessa forma, os índices pluviométricos anuais são relativamente baixos, variando entre 500 a 750 mm ao ano.

A sub-região do Sertão é o lugar do país que apresenta a menor incidência de chuvas, os baixos índices pluviométricos e a má distribuição do mesmo são provenientes de vários aspectos, porém os principais são as massas de ar e o relevo, o último serve como barreira impedindo que algumas massas de ar cheguem aos lugares mais secos e sejam influenciadas pelas mesmas.


Clima e vegetação

 

Na Região Nordeste é possível identificar três tipos de climas: tropical, semi-árido e equatorial úmido. O primeiro possui elevadas temperaturas e duas estações bem definidas, sendo uma seca e uma chuvosa, os índices pluviométricos anuais oscilam entre 1.800 a 2.000 mm e temperaturas que variam entre 24ºC e 26ºC. O segundo possui temperaturas elevadas e chuvas irregulares, essa característica climática faz com que as áreas influenciadas sejam secas devido aos longos períodos de estiagem e no terceiro existe a predominância de uma grande umidade relativa do ar, além disso, demonstra elevadas temperaturas com chuvas regulares durante todo o ano.

O que mais se destaca em uma paisagem é a vegetação, desse modo, a composição vegetativa de um lugar é resultado do clima que influencia uma determinada região. Nos lugares de clima equatorial apresenta-se a floresta latifoliada equatorial, entre o Maranhão e o Piauí apresenta a Mata de Cocais, na parte litorânea a paisagem já foi composta pela floresta Atlântica, no interior predomina a caatinga em áreas secas.


Relevo e hidrografia

 

Os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe estão sobre um extenso planalto antigo e aplainado pela erosão.

No que diz respeito à hidrografia da Região Nordeste, o rio São Francisco é um dos mais importantes do país, especialmente no Nordeste que é utilizado pelos sertanejos para o transporte de pessoas e mercadorias, além de abastecimento de água para diversas utilizações como irrigação.

ASPECTOS FÍSICOS E GERAIS DA OCEANIA

 

9º ANO – ASPECTOS FÍSICOS E GERAIS DA OCEANIA- 2º SEMESTRE

 

Orientação: Leia com atenção e cole em seu caderno – Não é necessário devolver na escola

Objetivo: Identificar as principais características gerais da Oceania.

Fontes confiáveis para utilizadas na construção deste texto:

www.webgeo.net.br

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/oceania.htm

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/populacao-oceania.htm

 

Oceania – Aspectos físicos e populacionais

 


Oceania é um continente localizado a sudeste da Ásia, compreendendo um conjunto de ilhas somado à Austrália, essa última considerada como uma massa continental chamada de “Australásia”. Possui uma área total de 8.480.355 km², onde habitam aproximadamente 38 milhões de pessoas. Por ter sido o último continente a ser colonizado pelos europeus, a Oceania é alcunhada de “novíssimo continente”, em distinção a Europa (o velho mundo) e à América (o novo mundo), segundo a regionalização eurocêntrica da Terra.

Apesar de existirem milhares de ilhas na região, há apenas 14 Estados independentes, além de alguns territórios ou colônias de outros países, com destaque para a Polinésia Francesa, protetorado francês onde se encontra o Taiti. Há uma regionalização envolvendo essas ilhas, dividindo-as em três grandes zonas: a Melanésia (que significa “ilhas dos negros”), a Polinésia (“muitas ilhas”) e a Micronésia (“pequenas ilhas”), conforme podemos observar no mapa a seguir:

 


Regionalização das ilhas da Oceania

Com exceção da região que compreende o escudo australiano, todas as unidades de relevo da

Oceania são geologicamente recentes, com destaque para as inúmeras ilhas vulcânicas. A grande quantidade de ilhas desse tipo está ligada à presença intensiva do vulcanismo ao longo das zonas oceânicas, graças ao encontro entre duas placas tectônicas que ocorre nessa localidade.

Por ser cortado pela Linha do Equador mais ao norte e pelo Trópico de Capricórnio ao sul, o continente apresenta clima e vegetação predominantemente tropicais, com a presença de uns dos maiores desertos do mundo no interior da Austrália, fruto, em grande parte, das ações climáticas da continentalidade.

Em termos econômicos, os dois principais países são a Austrália e a Nova Zelândia, considerados uns dos únicos países desenvolvidos do mundo que se localizam no hemisfério sul. São grandes potências minerais e, na pecuária ovina, além de possuírem avançados modelos agroindustriais e turísticos, essa última atividade é a predominante no restante do continente. Com exceção dos dois países citados, todas as nações dependem da importação de alimentos para a própria sustentação, haja vista que a existência de terras agricultáveis é escassa.


Mapa e bandeiras dos países da Oceania

 

População da Oceania

 

Com cerca de 37,1 milhões de habitantes, a população da Oceania é a segunda menor entre os continentes (a Antártida) possui o menor contingente populacional), correspondendo a apenas 0,5% da população mundial. O crescimento demográfico é de 1,3% ao ano e a maioria dos habitantes reside em áreas urbanas: 70%.

Em países como Austrália e Nova Zelândia predominam os habitantes descendentes de europeus, sobretudo de britânicos. A população nativa, representada pelos aborígenes australianos e os maoris neozelandeses, foi praticamente dizimada. Nos outros países, ainda existe um grande número de nativos.

A Oceania é formada por 14 países, que ocupam uma área de 8.526.462 quilômetros quadrados. A densidade demográfica, obtida por meio da divisão da população total pela área, é de aproximadamente 4,3 habitantes por quilômetro quadrado, portanto, o continente é pouco povoado.

Além de ser pouco populosa e pouco povoada, outra característica da Oceania é a diferença no número de habitantes entre os países. A Austrália, por exemplo, abriga mais de 60% da população continental, com 25.511.888 habitantes. Por outro lado, Nauru, nação menos populosa da Oceania, possui apenas 9.976 habitantes.

Papua Nova Guiné e Nova Zelândia são outros países populosos do continente, com 6,8 milhões e 4,3 milhões de habitantes, respectivamente. Se somarmos a população dos outros 11 países, teremos um número inferior a 2,3 milhões de habitantes.

Outro contraste detectado na população da Oceania é com relação ao nível de desenvolvimento socioeconômico. Austrália e Nova Zelândia desfrutam de elevado padrão, fato constatado nos altos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) dessas nações, sendo que a Austrália ocupa o segundo lugar no ranking mundial; e a Nova Zelândia, a terceira posição. Já os outros países, com exceção de Tonga, detêm médio ou baixo IDH.

 

A economia da Oceania

 

A economia da Oceania está centrada basicamente na Austrália e na Nova Zelândia, em função do fato de esses dois países, juntos, comporem mais de 90% do continente e serem as duas únicas nações desenvolvidas da região.

O Produto Interno Bruto da Austrália, por exemplo, era de 1,5 trilhão em 2012; o da Nova Zelândia era de 171 bilhões, enquanto o das Ilhas Fiji era de quase quatro bilhões. É claro que essa gigantesca diferença não está somente no nível de desenvolvimento, mas também na diferença territorial e populacional, haja vista que um país com as dimensões e número de habitantes da Austrália tem mais condições de produzir riquezas que aqueles locais que se resumem a um conjunto de pequenas ilhas.

Esses pequenos países, aliás, concentram suas atividades econômicas no turismo, em função das belas formas naturais disponíveis, que foram pouquíssimo exploradas. Muitos desses territórios são muito dependentes da importação de alimentos, haja vista a indisponibilidade de terras agricultáveis. Assim, os aspectos da economia da Oceania estão basicamente pautados nas atividades de suas duas principais potências.

Por outro lado, a Austrália e a Nova Zelândia são grandes produtoras de alimentos, constituindo uma agropecuária avançada e extremamente mecanizada, que se vincula a um elevado parque industrial alimentício.

No território australiano, destaca-se o cultivo de tabaco, vinho e trigo, contando também com reservas de gás natural, carvão, urânio, minério de ferro, ouro, cobre e muitos outros. É, por conseguinte, um dos países que mais recebem investimentos estrangeiros no mundo. Destacam-se na Economia da Austrália as atividades do setor terciário, que correspondem a quase 70% da produção local de riquezas. As exportações direcionam-se majoritariamente para a Ásia, com destaque para a China, que recebe uma grande quantidade de combustíveis australianos.

Já na Nova Zelândia, as atividades agropecuárias são bastante atuantes na produção de lã, carnes bovinas, ovinas e suínas, além da produção de laticínios e mel em larga escala. Esses produtos são as principais formas de exportação do país. Destaca-se também a produção de recursos energéticos fósseis, como o petróleo, o gás natural e o carvão mineral.

Outro destaque para a economia da Oceania é a existência da APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico), que integra Austrália, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné e países da Ásia e das Américas, formando um dos blocos econômicos mais importantes do mundo, por compor economias como a dos Estados Unidos, China e Japão.

Os pequenos países (Fiji, Ilhas Marshall, Ilhas Salomão, Kiribati, Micronésia, Nauru, Palau, Papua-Nova Guiné, Samoa, Tonga, Tuvalu e Vanuatu), além da atividade do turismo na Oceania, também atuam em menor grau em produções agrícolas de subsistência e na atividade da pesca. As suas exportações, basicamente, constituem-se de produtos primários, como o cacau, o coco e a banana.

BIOSFERA

 

6º ANO – BIOSFERA – 2º SEMESTRE

 

Orientação: Leia com atenção e cole em seu caderno – Não é necessário devolver na escola

Objetivo: Identificar as principais características presentes na biosfera.

 

Fontes confiáveis para utilizadas na construção deste texto:

www.webgeo.net.br

https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-biosfera.htm

 

O que é biosfera?


A biosfera pode ser definida como o conjunto de todos os ecossistemas da Terra, ou seja, diz respeito às regiões habitadas do nosso planeta. Geralmente o termo biosfera relaciona-se com os seres vivos que aqui vivem, entretanto, o termo pode ser ampliado e usado para falar dos ambientes.

 

→ Divisões do planeta Terra

 

O planeta Terra pode ser dividido em quatro camadas esféricas interligadas: litosferahidrosferaatmosfera e biosfera. Essas quatro divisões englobam praticamente todas as características importantes do nosso planeta. Litosfera, por exemplo, é o nome dado à parte sólida formada a partir das rochas. Já a hidrosfera relaciona-se com a porção constituída por água, e a atmosfera é a camada de ar que envolve a Terra.

Por fim, temos a biosfera, que diz respeito às regiões do planeta que possuem seres vivos e está intimamente relacionada com as outras, uma vez que sem as outras partes do planeta, provavelmente, não existiria vida. Alguns autores preferem dizer que a biosfera seria formada pela litosfera, hidrosfera e atmosfera e que o melhor termo para descrevê-la seria ecosfera.

 

→ Que ambientes estão englobados na definição de biosfera?

 

Todos os ambientes estão incluídos como parte da biosfera, desde o ponto mais alto do planeta até a porção mais funda dos oceanos. Em virtude dessa grande quantidade de ambientes, a biosfera é complexa e possui uma constituição variável.

É importante lembrar que a biosfera é uma pequena porção do planeta, uma vez que, à medida que nos afastamos de sua superfície, as condições necessárias à vida tendem a diminuir. Estima-se que a biosfera não passe de 13 km de espessura, e isso porque os seres vivos, em sua maioria, necessitam de água, luz, calor e matéria.

 

→ Complexidade da biosfera

 

Quando falamos em biosfera, devemos destacar a sua complexidade, a qual é resultado de vários fenômenos químicos, físicos e biológicos. Por causa desses vários fenômenos, podemos concluir que a biosfera está em constante modificação e que os seres vivos exercem papel fundamental nessas mudanças. Em relação ao homem, o quadro é ainda pior, uma vez que ele causa alterações, muitas vezes, irreversíveis no ambiente.

Podemos dizer que a biosfera inclui todos os ecossistemas do planeta


 

Climatologia

 

GEOGRAFIA – 1º ANO – INTRODUÇÃO À CLIMATOLOGIA

 

Objetivo: Identificar as principais características relacionadas aos fundamentos de climatologia.

 

Fontes utilizadas na elaboração deste material:

www.webgeo.net.br

https://www.portalsaofrancisco.com.br/meio-ambiente/climatologia#:~:text=

 

Climatologia

 


Definição

 

Climatologia é o estudo do clima e como ele muda com o tempo. Essa ciência ajuda as pessoas a entender melhor as condições atmosféricas que causam padrões climáticos e mudanças de temperatura ao longo do tempo.

 

O que é climatologia?

 

Climatologia é o estudo científico de climas, que é definido como as condições climáticas médias durante um período de tempo. Um ramo de estudo nas ciências atmosféricas, também leva em consideração as variáveis e médias das condições climáticas de curto e longo prazo. A climatologia é diferente da meteorologia e pode ser dividida em diferentes áreas de estudo. Várias abordagens para esse campo podem ser adotadas, incluindo a paleoclimatologia, que se concentra no estudo do clima ao longo da existência da Terra, examinando registros de anéis de árvores, rochas e sedimentos e núcleos de gelo. A climatologia histórica concentra-se principalmente nas mudanças climáticas ao longo da história e nos efeitos do clima nas pessoas e eventos ao longo do tempo.

Embora a climatologia e a meteorologia sejam áreas de estudo consideradas ramos de áreas semelhantes, a climatologia difere da meteorologia porque seu foco está nas médias de clima e condições climáticas por um longo período de tempo. A meteorologia se concentra mais nas condições climáticas atuais, como umidade, pressão do ar e temperaturas, e na previsão das condições climáticas de curto prazo.

A climatologia e a meteorologia podem ser usadas em conjunto, especialmente em centros climáticos que criam modelos básicos para observar padrões climáticos maiores, desenvolvendo e alterando, como furacões e tempestades tropicais. A climatologia, no entanto, enfoca também como as mudanças no clima ocorrem e como essas mudanças podem afetar as condições futuras. Ele e outros ramos da ciência atmosférica ou ambiental são estudados em várias universidades de quatro anos. Um climatologista é o nome dado a uma pessoa que estudou extensivamente esse assunto.

Os climatologistas trabalham em vários locais para várias organizações. Na maioria dos casos, é considerado um campo de pesquisa e as pessoas nesse campo também podem trabalhar nos campos da biologia, zoologia ou meio ambiente. A climatologia é importante em todos esses campos, porque as mudanças de longo prazo no clima podem afetar o futuro da produção agrícola, energia, animais e até humanos.

 

Descrição

 

Climatologia é o estudo da atmosfera e dos padrões climáticos ao longo do tempo. Este campo da ciência concentra-se em registrar e analisar padrões climáticos em todo o mundo e entender as condições atmosféricas que os causam. Às vezes, é confundido com a meteorologia, que é o estudo do tempo e da previsão do tempo. No entanto, a climatologia está focada principalmente nas forças naturais e artificiais que influenciam os padrões climáticos de longo prazo.

Os cientistas especializados neste campo são chamados climatologistas. Os primeiros estudos sobre o clima remontam à Grécia antiga, mas a ciência do clima, como é hoje conhecida, não emergiu até o advento da era industrial no século XIX.A ciência da climatologia cresceu à medida que os cientistas se interessaram em entender os padrões climáticos.

Nos últimos tempos, os climatologistas têm focado cada vez mais suas pesquisas nas mudanças no clima da Terra que ocorrem desde a era industrial. A Terra está ficando cada vez mais quente à medida que a indústria humana se expande e libera mais carbono na atmosfera. Esse efeito, chamado aquecimento global, é um objeto de estudo particularmente importante para os climatologistas. Ao estudar o aquecimento global, os climatologistas podem entender e prever melhor o impacto a longo prazo das mudanças climáticas causadas pelo homem.

Os climatologistas procuram entender três aspectos principais do clima. O primeiro aspecto são os padrões climáticos que governam as condições normais em diferentes regiões do mundo. Em segundo lugar, os cientistas climáticos tentam entender a relação entre diferentes aspectos do clima, como temperatura e luz solar. O terceiro aspecto do clima que os climatologistas investigam é a maneira como o clima muda com o tempo. Os resultados desse tipo de pesquisa mostraram que as atividades humanas estão afetando o clima geral da Terra, como o aumento da temperatura global.

Como resultado, os climatologistas também estudam as causas humanas das mudanças climáticas; eles estão particularmente interessados em atividades que liberam gases de efeito estufa e seu vínculo com o aquecimento global. Além disso, os climatologistas analisam as mudanças naturais nas correntes atmosféricas e marítimas, como El Nino e La Nina, que são fases de um ciclo flutuante da temperatura do ar e do oceano no Oceano Pacífico.

A oscilação entre as fases quentes do El Nino e as frias do La Nina afeta os climas em todo o mundo. Esses padrões de corrente oceânica resultam em mudanças na diferença normal entre as temperaturas atmosférica e oceânica. Os cientistas também consideram os efeitos que a atividade solar e as variações na energia solar têm sobre o clima ao longo do tempo. Alguns eventos naturais podem contribuir para o aquecimento global, como erupções vulcânicas, que liberam grandes quantidades de cinzas e outras substâncias na atmosfera.

Embora esses eventos ocultem a Terra da radiação solar liberando grandes quantidades de gases de efeito estufa na atmosfera, esses mesmos gases de efeito estufa contribuem para o aquecimento global. No entanto, grande parte das mudanças climáticas estudadas pelos climatologistas está ligada à atividade humana, particularmente ao uso humano de combustíveis fósseis, que são os principais contribuintes para os gases de efeito estufa na atmosfera atualmente.

O estudo do impacto desses gases permite que os cientistas entendam não apenas como o clima da Terra mudou como resultado da atividade humana, mas também como ele pode continuar a mudar se os humanos continuarem liberando gases de efeito estufa na atmosfera.

 

Origem

 

Desde a sua origem na ciência grega do século VI a, a climatologia se desenvolveu em duas linhas principais: climatologia regional e climatologia física. O primeiro é o estudo de fenômenos climáticos discretos e característicos de uma região continental ou subcontinental específica.

O segundo envolve uma análise estatística dos vários elementos climáticos, principalmente temperatura, umidade, pressão atmosférica e velocidade do vento, e um exame detalhado das relações básicas entre esses elementos. Desde a década de 1960, surgiu um terceiro ramo principal, a meteorologia dinâmica. Ele lida principalmente com a simulação numérica do clima e das mudanças climáticas, empregando modelos de processos atmosféricos baseados nas equações fundamentais da meteorologia dinâmica.

Outras subdisciplinas significativas da climatologia incluem bioclimatologia e paleoclimatologia.

 

Qual é a diferença entre tempo e clima?

 

A diferença entre tempo e clima é uma medida de tempo. O tempo é o que são as condições da atmosfera durante um curto período de tempo, e o clima é como a atmosfera “se comporta” por períodos relativamente longos. Quando falamos sobre mudanças climáticas, falamos sobre mudanças nas médias de longo prazo do clima diário.

Hoje, as crianças sempre ouvem histórias de seus pais e avós sobre como a neve era sempre empilhada até a cintura enquanto se arrastavam para a escola. Hoje, as crianças na maioria das áreas do país não experimentam esse tipo de inverno terrível, com exceção do nordeste dos EUA em janeiro de 2005.A mudança nas neves recentes do inverno indica que o clima mudou desde que seus pais eram jovens.

Se os verões parecem mais quentes ultimamente, o clima recente pode ter mudado. Em várias partes do mundo, algumas pessoas até perceberam que a primavera chega mais cedo agora do que há 30 anos. Uma primavera anterior é indicativa de uma possível mudança no clima. Além das mudanças climáticas de longo prazo, existem variações climáticas de curto prazo. Essa chamada variabilidade climática pode ser representada por mudanças periódicas ou intermitentes relacionadas ao El Nino, La Nina, erupções vulcânicas ou outras mudanças no sistema terrestre.

 

O que faz um climatologista?

 

Um climatologista é um cientista que estuda o clima. Esse campo nas ciências está relacionado à meteorologia, ao estudo do clima, exceto pelo fato de examinar tendências de longo prazo e a história do clima, em vez de examinar os sistemas climáticos a curto prazo, como fazem os meteorologistas. Esses cientistas podem trabalhar em uma variedade de ambientes, incluindo agências governamentais, organizações sem fins lucrativos interessadas no clima e até departamentos de arqueologia nas principais faculdades e universidades. Alguém especializado em climas antigos, aliás, é conhecido como paleoclimatologista.

Existem várias ferramentas à disposição dos climatologistas que lhes permitem estudar os padrões climáticos e climáticos. Como meteorologistas, eles usam satélites para observar coisas como a cobertura de nuvens e também para comparar tamanhos históricos de cobertura de nuvens, blocos de neve e geleiras com os dias modernos para procurar tendências climáticas.

Eles também examinam amostras de núcleos de gelo retirados dos polos para procurar traços de compostos presos na neve antiga para aprender sobre como era o clima no passado. Outros fazem o mesmo com amostras de lama de lagos estabelecidos há muito tempo.

Núcleos de lama e gelo podem conter muitas informações. Por exemplo, os paleoclimatogistas podem olhar para os pólens encontrados nos núcleos de gelo para saber quais plantas prosperaram quando, procurando sinais de plantas que dependem de condições climáticas específicas para a sobrevivência. Núcleos de lama e gelo também podem conter vestígios de cinzas vulcânicas provenientes de erupções, juntamente com gases dissolvidos associados a mudanças na atmosfera da Terra.

Os climatologistas também estudam oceanos, usando uma variedade de técnicas para monitorar a temperatura do oceano, as correntes oceânicas e as mudanças na salinidade. As erupções vulcânicas também são interessantes, porque podem alterar o clima e fornecer informações sobre como os vulcões se comportaram no passado. Alguém que trabalha nesse campo também pode usar ferramentas mais inesperadas. Por exemplo, alguns pesquisadores de climatologia estudaram pinturas de paisagens para observar os níveis históricos de cobertura de nuvens e luz, além de procurar sinais de espécies indicadoras de plantas que pudessem fornecer informações sobre o clima no momento em que a pintura foi criada.

Um climatologista pode usar as informações coletadas para criar modelos climáticos usando software de computador. Esses modelos podem ser usados para demonstrar eventos históricos que envolvem o clima da Terra e também para prever eventos futuros com base em informações sobre o passado. Os especialistas também podem manipular seus modelos para mostrar como várias mudanças podem impactar o futuro do clima, e podem demonstrar como pequenas mudanças, como aumentos aparentemente menores da temperatura, podem ter um efeito cascata no planeta.

 

Climatologia

domingo, 15 de novembro de 2020

Material de leitura – Introdução a Geografia do Brasil

 

Material de leitura – Introdução a Geografia do Brasil

 

Objetivo: Compreender a importância da geografia do Brasil para os fundamentos da disciplina.

Fontes confiáveis para utilizadas na construção deste texto:

www.webgeo.net.br

https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/geografia/geografia-do-brasil

 

Dica: Separe os últimos envios pois teremos uma avaliação nas próximas semanas, portanto guarde bem este material!

 

Geografia do Brasil: Estudo das características físicas e naturais do país




Geografia do Brasil é uma linha de estudo encarregada de observar os fenômenos naturais e regionais do país. Ou seja, analisa as características do clima, vegetação, relevo e muito mais. O território brasileiro é o quinto maior do mundo. Cada região apresenta uma imensa variedade climática e de biodiversidade. Além disso, possui as maiores bacias hidrográficas do globo terrestre. Banhado pelo oceano Atlântico, o país encontra-se dividido em cinco regiões: Norte, Nordeste, Centro- Oeste, Sudeste e Sul. E, por conta disso, ocorre a divisão em 26 estados e um Distrito Federal. O local com maior densidade populacional é a região Sudeste. Por outro lado, a região Centro –Oeste é a menos populosa e não dispõe de faixa litorânea.

 

Regiões do Brasil

 

Norte

 

Banhado pela bacia Amazônica, essa região é composta por 7 estados (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), ocupando 42,3% do território nacional. A Floresta Amazônia preenche a maior parte do local, aproximadamente 40%. Por causa do clima predominante, equatorial úmido, as temperaturas são elevadas e chove o ano inteiro. Nesse bioma estão presentes as matas de igapó, várzea e terra firme. Elas se diferem de acordo com a altitude e distância entre os rios.

 

Nordeste

 

De acordo com a geografia do Brasil, é a região que ocupa a maior parte da costa litorânea (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe). Seus climas são tropical úmido, semiárido e equatorial. A cobertura vegetal é composta pela caatinga, com trechos de matas tropicais e de cocais. O Nordeste foi repartido em Zona da Mata, Sertão, Agreste e o Meio - Norte.

Zona da Mata: se estende do Rio Grande do Norte até o Sul da Bahia. Seu clima é tropical úmido, com chuvas irregulares nos meses de abril a julho. A economia gira em torno do cultivo de cacau, extração de petróleo e produção da cana-de-açúcar.

- Sertão: percorre quase todo o território baiano. Com clima semiárido, enfrenta grandes períodos de escassez de chuva. Por isso seu solo é seco e a caatinga vegetação dominante, pois são resistentes. As principais fontes de renda estão na lavoura de algodão e de fibra longa, além do plantio de frutas, como manga, mamão e uva.

Agreste: é a área entre a Zona da Mata e o Sertão. O clima e vegetação são iguais a do Sertão, sendo uma pequena parte estruturada por brejos. O cultivo de feijão, verduras e a criação de gado são as fontes econômicas dessa sub-região.

Meio-Norte: consegue abranger o sertão e a Amazônia. Com clima tropical, no verão a temperatura atinge até mais de 40 graus. A vegetação nativa é o Cerrado, sendo o manejo de soja uma das principais fontes de renda.

 

Centro- Oeste

 

Formada por 4 estados (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), é a segunda maior em extensão territorial dentro da geografia do Brasil, porém não é banhada pelo mar. Predomina, em sua maior parte, a vegetação de Cerrado. Mas, ao sul do Mato Grosso do Sul, o pantanal ganha destaque. O clima é tropical semiúmido, com verão chuvoso entre os meses de março a outubro, e inverno seco entre os meses de abril a setembro. A agropecuária compõe a maior parte da economia local, especialmente a produção de soja, milho, café e carne bovina. Além disso, em Goiás, estão instaladas indústrias farmacêuticas, automobilística e madeireiras de grande e pequeno porte.

 

Sudeste

 

Quarta maior área do Brasil (Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo) é a mais populosa. Seu clima típico é o tropical, mas nos planaltos o clima é tropical de altitude (temperaturas mais variadas). A vegetação dominante é a de Mata Atlântica e Cerrado, entretanto devastadas pela grande concentração industrial, comercial e a urbanização. Já a economia é composta por uma larga produção do setor terciário, contribuindo com a metade do PIB (Produto Interno Bruto) nacional. Com grande número de mão de obra, a região é destaque na produção de laranja, cana-de-açúcar e milho, além da extração petrolífera e do pré-sal na bacia de Campos.

 

Sul

 

Dentro da geografia do Brasil, é a menor região do país (Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná) e a terceira em população. Como se encontra abaixo do Trópico de Capricórnio, possui clima subtropical, ou seja, o mais frio de todo território nacional. Sobressai a vegetação de Mata de Araucárias ou Pinhais nas partes mais elevadas, Mata Atlântica em maior parte da Serra do Mar e de campos (Pampas) no restante das áreas. Por conta dos desmatamentos, infelizmente, pouco sobrou da Mata de Araucárias. A economia funciona de acordo com atividades agrícolas, destacando-se a criação de porcos, gado, produção de soja, milho e feijão, além da indústria metalúrgica, têxtil e a automobilística.

 

Geografia do Brasil: clima

 

Grande parte do território nacional situa-se nas zonas de baixas latitudes, entre a linha do Equador e o Trópico de Capricórnio. Em função disso, o clima brasileiro é quente e úmido. 


Por conta da sua extensão, a geografia do Brasil possui 6 tipos diferentes de clima. Veja quais são:

 

• Equatorial 

• Tropical 

• Tropical Semiárido

• Tropical de Altitude 

• Tropical Litorâneo 

• Subtropical

 

Geografia do Brasil: vegetação

 

Amazônia

Identificada como a maior floresta tropical do mundo, ocupa 49% das terras brasileiras. Apesar da sua diversidade, ela é basicamente dividida em 3 tipos: matas de igapó, as de terra firme e de várzea. As 
matas de igapó ficam inundadas pelas constantes chuvas, por isso a vegetação precisa ser compatível à umidade. A vitória régia, por exemplo, é uma delas. As de terra firme são aquelas que estão próximas aos rios, mas não sofrem inundações. As árvores são de grande porte e servem de matéria- prima para o extrativismo, sendo as principais espécies a castanheira e o guaraná. Já as matas de várzea também são encontradas perto de rios, mas sofrem inundações periódicas. As seringueiras pertencem a esse tipo de bioma. A bacia hidrográfica amazônica também é a maior do globo terrestre, sendo o seu principal o Amazonas. 

 

 

Mata Atlântica

 

Dentro da geografia do Brasil, é a maior floresta e a mais devastada pelas ações industriais. Em consequência dessas intervenções desenfreadas, a vegetação foi reduzida a apenas 7% da original. A floresta é densa e fechada, pois as árvores são de grande e médio porte adaptadas a umidade. Consegue abrigar mais de 2000 espécies de animais em sua flora.

 

Caatinga

 

Vegetação adaptada à escassez de água (xerófita) e aridez do solo, típica do semiárido nordestino. Dependendo das condições de umidade do solo, a caatinga pode se assemelhar a uma mata, com árvores cheias de folhas, já que no inverno elas as perdem para minimizar a transpiração e evitar a perda de água armazenada. 

 

Cerrado

 

Dividido em cerradão (presença de árvores), cerrado, campo cerrado, campo sujo ou campo limpo (predomínio de arbustos), é a segunda maior área verde do Brasil. Seu clima característico é o tropical sazonal: verão com chuvas e inverno seco. A vegetação dominante é a de savana, com árvores baixas, galhos retorcidos, folhas grossas, raízes profundas. Todas essas propriedades servem para captar águas subterrâneas.

  

Mangue

 

Tipo de vegetação litorânea sujeita à ação dos rios e mares, presente nas regiões tropicais e subtropicais. As espécies presentes nesse tipo de vegetação podem ser: mangue-branco, mangue-vermelho e mangue siriúba.

 

Pampa

 

Evidente apenas no Rio Grande do Sul, esse tipo de vegetação apresenta solo repleto de arbustos de pequeno porte e campos. O clima predominante é o subtropical, com as quatro estações do ano definidas. 

 

Pantanal

 

É o menor bioma brasileiro, porém o maior reservatório de água doce do mundo. Seu clima também é o tropical sazonal: verão chuvoso e inverno seco.  A vegetação nativa pode ser encontrada nas áreas alagadas (gramíneas), as periodicamente alagadas (arbustos e palmeiras) e as que não inundam (cerrado).

 

Bacias Hidrografias do Brasil

 

Dentro da geografia do Brasil, as bacias são responsáveis pelo armazenamento das águas vindas das chuvas, rios, riachos e seus afluentes. A Amazônica, por exemplo, fornece os 20% de água doce líquida encontrada no planeta Terra. 

No Brasil os rios estão agrupados em 12 bacias. Conheça elas: 

 

• Amazônica

• Tocantins 

• Araguaia 

• Paraná 

• São Francisco

• Paraguaia 

• Uruguai

• Atlântico Nordeste Ocidental

• Atlântico Nordeste Oriental 

• Parnaíba 

 

Geografia do Brasil: relevo

 

O relevo brasileiro formou-se a partir das ações de intemperismo, união de eventos físicos e químicos que transformam a composição das rochas, e de erosões. As formas predominantes são os planaltos, planícies e depressões.

 

Planaltos

 

São terras elevadas, 300 metros acima do nível do mar, onde o desgaste erosivo é marcante. Entre eles, os maiores são:

 

• Planalto Brasileiro, das Guianas e Central

• Planalto Meridional e Nordestino

• Planaltos e Serras do Leste e do Sudeste

• Planalto do Maranhão-Piauí e Dissecado do Sudeste 

 

Planícies 

 

Dentro da geografia do Brasil, são os territórios planos - 100 metros acima do nível do mar - nos quais se destacam o acumulo de sedimentos, sendo as principais:

 

• Amazônica

• Pantanal 

• Litorânea

 

Depressões

 

Terrenos que ficam abaixo do nível do mar e são formadas pelas erosões. Podem ser:



• Amazônica, Sertaneja, São Francisco

• Periférica Sul Rio-Grandense

• Periférica da Bacia da Borda Leste do Paraná