Digite o que precisa e o webgeo.net.br ajuda você!

domingo, 1 de novembro de 2020

Aspectos físicos da Região Sudeste – Material de leitura

 Aspectos físicos da Região Sudeste – Material de leitura

 

Fonte confiáveis para elaborar o texto:

www.webgeo.net

https://www.coladaweb.com/geografia-do-brasil/regiao-sudeste#

 


Introdução aos aspectos físicos da região Sudeste – 7º ano - Não há necessidade de devolver, cole em seu caderno e use para estudar!

Objetivo central: Compreender os aspectos físicos da região Sudeste.

 

Região Sudeste – Aspectos físicos/humanos

 


região Sudeste é a mais industrializada e urbanizada do Brasil. Uma grande parcela das maiores empresas instaladas no país tem sede no Sudeste. Nessa região, estão as principais metrópoles brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Os estados que formam a região Sudeste são: Espírito SantoMinas GeraisRio de Janeiro e São Paulo. Essa região possui uma área de, aproximadamente, 924.511,2 km2, com mais de 84 milhões de habitantes (IBGE 2013), constituindo-se na região mais populosa do Brasil.

 

Aspectos físicos e naturais da Região Sudeste

 

Relevo

 

No relevo da região Sudeste, destacam-se a planície costeira ou litorânea, os planaltos e as chapadas da bacia do Paraná, os planaltos e as serras do Atlântico Sudeste e Leste (planalto Atlântico) e a depressão periférica da borda leste da bacia do Paraná.

A planície costeira é uma faixa de terra que acompanha o litoral. Aí aparecem as Baixadas Fluminense, Santista e do Ribeira. No planalto Atlântico, destacam-se as serras do Mar, da Mantiqueira, do Espinhaço e de Caparaó.

O pico da Bandeira é o ponto mais alto do Sudeste, com 2.891,98 metros de altitude. Está localizado na Serra do Caparaó, na divisa dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

Os planaltos e chapadas da bacia do Paraná apresentam altitudes menores em relação ao Planalto Atlântico, que se localiza na porção oeste da região.

O Sudeste ocupa uma área de relevo elevado, pois a maioria dos terrenos está acima dos 500 m de altitude. Esse tipo de relevo facilita um maior potencial hidrelétrico, visto que possui rios mais encachoeirados. São comuns as elevações de topos arredondados, chamadas de “mares de morros”.

 

Hidrografia

A hidrografia da região Sudeste caracteriza-se por ser um grande centro dispersor de águas que se dirigem para outras regiões, abastecendo várias bacias hidrográficas. Chama-se bacia hidrográfica a área drenada por um rio principal e seus afluentes, ou seja, rios que deságuam em outro rio.

A geração de energia é muito grande no Sudeste. A maior parte dos rios da região é de planalto, portanto com grande potencial hidrelétrico. A bacia do Paraná é a mais importante da região Sudeste e destaca-se como a de maior potencial e aproveitamento da região. O Sudeste produz mais da metade da energia elétrica consumida no Brasil.

Destacam-se as usinas hidrelétricas de Furnas, Volta Grande, Marimbondo, no rio Grande, Três Marias (MG), no rio São Francisco, Ilha Solteira e Barra Bonita, no Rio Tietê.

Outros rios importantes são o Ribeira do Iguape, o Jequitinhonha, o Doce e o Paraíba do Sul. São rios que correm na direção leste, desaguando diretamente no oceano Atlântico.

Atualmente, graças à construção de eclusas e de lagos artificiais nas usinas hidrelétricas, os rios Grande, Paranaíba, Tietê e Paraná são parcialmente navegáveis, permitindo o tráfego entre certas regiões de Mato Grosso do Sul, Goiás, Mi nas Gerais, Paraná e São Paulo (hidrovia do Tietê-Paraná).

 

Vegetação

Atualmente, a cobertura vegetal da região Sudeste é bastante diferente daquela que existia antes do início da colonização portuguesa no território. Entre todas as regiões brasileiras, esta foi a mais alterada.

As principais formações vegetais que foram parcialmente suprimidas na região Sudeste são:

 

· Florestas tropicais – mata Atlântica, uma das regiões mais ricas do mundo em biodiversidade, hoje considerada um dos biomas mais ameaçados do planeta;

· Cerrado – aparece principalmente em trechos do interior de São Paulo e em extensas áreas de Minas Gerais;

· Caatinga – presente nas áreas de clima tropical semiárido do norte de Minas Gerais;

· Campos – surgem principalmente em áreas serranas, por exemplo Campos do Jordão, na serra da Mantiqueira. Também aparecem no sul do estado de São Paulo;

· Mangues e restingas – formações vegetais típicas do litoral.

 

Clima

Nas áreas baixas, perto do litoral, as temperaturas são mais elevadas do que nas áreas de maior altitude. As cidades do Rio de Janeiro e de Santos, por exemplo, são mais quentes que São Paulo e Belo Horizonte.

Algumas cidades montanhosas chegam a apresentar temperaturas negativas no inverno com a formação temporária de geadas. Isso ocorre, por exemplo, em Campos do Jordão, cidade situada na serra da Mantiqueira, que possui altitude superior a 1.500 metros.

O clima predominante no litoral é o tropical atlântico, enquanto nos planaltos domina o tropical de altitude.

Aspectos humanos da Região Sudeste

A ocupação mais efetiva dos espaços da região Sudeste teve início em 1532, quando Martim Afonso de Souza fundou São Vicente (SP), lançando as bases da colonização portuguesa no Brasil. Entretanto, foi durante o período da mineração (século XVIII) que a região atraiu milhares de pessoas em busca de enriquecimento rápido. A região das minas logo promoveu uma interação entre as províncias (principalmente das regiões Sul e Nordeste) que forneciam alimentos para a região.

Até o final do século XIX, a população do Sudeste era quase toda formada por descendentes de portugueses e indígenas ou por negros escravizados que trabalhavam em sua maior parte nas fazendas e nos serviços domésticos.

A presença indígena era tão forte que, até o século XIX, a língua mais falada na província de São Paulo era a língua geral, uma mistura do tupi e outras línguas indígenas com o português.

O enorme sucesso da economia cafeeira mudou significativamente esse quadro. Mesmo antes da abolição da escravidão, em 1888, as fazendas de café começaram a empregar trabalhadores livres, atraindo imigrantes europeus. No final do século XIX, desembarcavam, a cada ano, no porto de Santos, dezenas de milhares de italianos, portugueses e espanhóis para substituir os escravos negros que foram libertados pela Lei Áurea.

A partir de 1908, começaram a chegar os primeiros grupos de imigrantes japoneses. Naquela época, o Japão vivia um momento de rápida modernização. A agricultura se desenvolvia e se mecanizava e muitos camponeses estavam perdendo o seu trabalho.

No mundo todo, o Brasil foi o país que mais atraiu imigrantes japoneses. Alguns foram trabalhar nas fazendas de café; outros vieram com algum dinheiro e compraram pequenos sítios na periferia da cidade de São Paulo, onde passaram a plantar hortaliças e legumes. Foi assim que os sítios de japoneses tornaram-se uma paisagem muito comum nas áreas próximas a São Paulo (cinturão verde). A população do Sudeste foi profundamente modificada não só pela imigração, como também pelas migrações internas que se intensificaram nas primeiras décadas do século XX. Nessa época, os nordestinos, em busca de melhor qualidade de vida, passaram a buscar emprego em outras regiões brasileiras, sobretudo no Sudeste, onde a economia crescia rapidamente (indústria, construção civil).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente aqui...