A pecuária tem um papel relevante para a nossa economia, geração de empregos e protagonismos em alimentar a população crescente e cada vez mais exigente em qualidade e segurança alimentar. Um dos dados que comprovam essa realidade é o fato de já termos mais bovinos do que pessoas no Brasil. Conforme levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referente a 2018 e divulgado em setembro último, que anotou 213,5 milhões de animais em produção (o maior rebanho comercial do mundo) e 210,1 milhões de pessoas. E, pelo ritmo acelerado da evolução do setor, com investimentos em tecnologias e gestão, essa diferença deve aumentar ainda mais nos próximos anos, pois o Brasil conta com uma capacidade e recursos para crescimento do plantel de forma sustentável, ocupando a mesma área, melhorando a produtividade e preservando os recursos naturais.
Colocado em primeiro lugar entre os exportadores de carne bovina e na segunda posição entre os mercados consumidores do produto, o Brasil é favorecido por vários fatores frente a outros players globais. A nossa pecuária leva vantagens em termos de clima, formação de pastagens e abundância de água, que são questões importantes para o gado criado em sistemas de pasto. Dessa forma, é possível garantir globalmente o fornecimento de carne de excelente qualidade, seguindo todas as diretrizes de segurança alimentar sendo que atualmente, mesmo sendo o maior exportador do mundo, ainda mantemos 80% do que produzimos no país. E vale ressaltar que estamos vivendo um momento otimista no mercado, com projeção de aumento de 4% na produção e 6% nas exportações, principalmente para suprir a demanda nos países asiáticos, afetada pelo surto de Peste Suína Africana (PSA) e que já começou a ameaçar a cadeia global de suprimentos de carne suína (a proteína mais consumida na China) que está sendo em grande parte substituída pela proteína bovina brasileira.
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