Santa Catarina - aspectos geográficos

Santa Catarina, localizado no Sul do Brasil, apresenta grande diversidade geográfica, com planaltos, serras e um extenso litoral. 

O clima predominante é o subtropical, com invernos rigorosos e verões amenos. A economia é impulsionada pela indústria, especialmente nos setores têxtil, cerâmico e metalúrgico, além do turismo e da agropecuária. 

O estado possui forte influência da imigração europeia, especialmente alemã e italiana, refletida na cultura e na arquitetura. Destacam-se cidades como Florianópolis, capital e polo turístico, Blumenau, conhecida pela Oktoberfest, e Joinville, maior cidade do estado e referência industrial.

Globalização e cotidiano

A globalização é um fenômeno que impacta diretamente o cotidiano das pessoas, influenciando economia, cultura, tecnologia e política. O avanço dos meios de comunicação e transporte facilitou a interconexão global, promovendo a circulação de bens, serviços e informações. 

A presença de empresas multinacionais, o crescimento do comércio eletrônico e a popularização das redes sociais são exemplos da influência globalizada. 

No entanto, o processo também gera desigualdades, afetando empregos locais e aumentando a concentração de riqueza. A globalização cultural promove interações entre diferentes povos, mas também levanta debates sobre padronização e perda de identidades regionais.

Posição do Brasil, fronteiras e limites

 O Brasil está localizado na América do Sul, sendo o maior país do continente, com uma área de 8,5 milhões de km². Faz fronteira com dez países sul-americanos e possui uma extensa faixa costeira banhada pelo Oceano Atlântico. Suas fronteiras foram estabelecidas por diversos tratados, como o de Madri (1750) e o de Petrópolis (1903). 

As fronteiras naturais incluem rios como o Amazonas, o Paraná e o Uruguai, além de cadeias montanhosas e florestas. A posição geopolítica do Brasil influencia sua economia e relações internacionais, além de ser um fator estratégico para a biodiversidade e o comércio exterior.

Povos pré-colombianos

Os povos pré-colombianos, como maias, astecas e incas, desenvolveram civilizações avançadas antes da chegada dos europeus à América. Os maias destacaram-se na astronomia, arquitetura e criação de um sistema de escrita hieroglífico. 

Os astecas construíram um grande império com uma capital avançada, Tenochtitlán, e praticavam agricultura em chinampas. Os incas possuíam um sistema de estradas eficiente, comunicação por quipus e técnicas agrícolas sofisticadas como os terraços agrícolas. 

A chegada dos europeus trouxe doenças, guerras e destruição, levando à queda desses impérios e à reorganização do espaço geográfico da América.

Formação do Brasil territorial

A formação territorial do Brasil foi um processo longo e complexo, marcado por tratados, conflitos e explorações. Inicialmente, o Tratado de Tordesilhas (1494) dividiu a América entre Portugal e Espanha, mas a expansão das bandeiras e entradas permitiu a ocupação de territórios além dos limites estabelecidos. 

O Tratado de Madri (1750) consolidou boa parte das fronteiras atuais, substituindo a linha de Tordesilhas pelo princípio do uti possidetis, onde a posse efetiva do território garantia sua soberania. 

Durante o século XIX, conflitos como a Guerra do Paraguai (1864-1870) e negociações diplomáticas definiram as fronteiras brasileiras, resultando na configuração territorial atual.